JNV ANO 01 Nº 01 JAPARATUBA SERGIPE Pág. 297
Partirmos do presuposto que educação é um bem público e o conhecimento um patrimônio social. Por isso DEFENDEMOS A UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO AO ENSINO SUPER PÚBLICO, conjugada com uma política de assistência estudantil, viabilizando a permanência e a conclusão de curso do estudante de origem popular dando condições dignas satisfatórias a esses. Só assim reduziremos os índices de evasão e retenção escolar garantindo um caráter público à universidade.
Nos últimos anos as políticas de acesso se deram através do REUNI e do Sistemas de Cotas. Entretanto estes programas estão acompanhados de uma política adequada de assistência estudantil.
Com isso os estudantes sóçio-economicamente vulneráveis são submetidos às migalhas das políticas de assistência estudantil oferecidas pelas UFS e são obrigados a esperar o cadastramento desses programas, como Resistência Universitária, a Bolsa Viagem, a Bolsa trabalho e a Isenção de taxa do Vestibular-PSS.
Os/as BOLSISTAS-TRABALHO, por exemplo, são submetidos a uma carga- horária semanal de 20 horas, sem direito a férias, dificultando o acessoi à pesquisa e a extensão. Além disso acabam realizando atividade de servidor, sem ao menos ter vínculo trabalhista. É diante disso que o Conselho de Bolsista Trabalho vem fazendo um debate intensificado desde a greve dos técnicos deste ano, de modificação do programa pela BOLSA DE PERMANÊNCIA, a fim de possibilitar ao estudante beneficiário uma disponibilidade a realizar atividades de pesquisa e/ou extensão, além da complementação na renda familiar.
No caso da residência estudantil, os próprios RESIDENTES são responsáveis pelo contrato de aluguel, tendo que divdir sua parcela do seu dia a procura de casa (ASSUMINDO RESPONSABILIDADE DA PROEST/CODAE),Insuficiência, da bolsa alimentação oferecida aos residentes, além disso, no começo do ano o Conselho de Residentes travou uma luta, juntamente, com os cotistas excedentes REINVIDICANDO ABERTURA DE MAIS CASAS.
No Tocante do Transporte Público, a precariedade também está sinalizada, isso se reverbera desde o aumento da passagem neste ano sem a qualidade no transporte (há ônibus sucateado e com baratas) até a reduzida frota de transporte universitário para as visitas técnicas, intercambio entre os campi e para os encontros científicos-culturais;
E por fim, temos que nos adaptar as enormes filas do RESUN e ao restrito acesso de bolsa viagem que infelizmente impossibilita os estudantes vulneráveis socialmente de participação de eventos acadêmicos fora do estado.
GOSTOU!? PENSA QUE ACABOU? LEDO ENGANO!
CONTINUA NO PRÓXIMO "BLOG"
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