sexta-feira, 30 de setembro de 2011

JNV Em Dois Toques Nº 10




                               SEM DIREÇÃO

     MOTORISTAS QUE MATAM E SAEM IMPUNES CONTRIBUEM PARA A VIOLÊNCIA EPIDÊMICA NO TRÂNSITO, QUE SÓ AUMENTA NO BRASIL. ENTRE AS VÍTIMAS QUE SOBREVIVEM, 20% TÊM SEQUELAS PERMANENTES.                                          
Quem não ouve Cuidado, ouve Coitado!



                                                        

Desáfio Mortal
Dupla Imprudência: Um Veículo a 150km/h bateu numa moto, arremessando-o para fora da via Federal numa  distância de mais ou menos 15 metros. O veículo foi atingido quando nitidamente ultrapassava outro veículo, em São Paulo. A empresária que dirigia o utilitário e que não fora identifcada teve morte instantânea.

     Os acidentes de trânsito são os maiores causadores de morte de pessoas entre 5 e 29 anos no mundo. A cada ano, 1,2 milhão de pessoas morrem  nas ruas e estradas, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde). O número de feridos está perto dos 50 milhões. Destes, muitos sofrem sequelas graves, como paralisias, amputações e traumatismos.

     No Brasil, o trânsito mata mais de 38 mil pessoas por ano. Isso equivale a 100 vidas perdidas por dia. Este ano, as indenizações pagas pelo seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) já ultrapassaram R$ 1 Bilhão. Desde 2003, esse valor aumentou  133% as principais  causas são: excesso de velocidade, uso de aĺcool e drogas, sono ao volante e desatenções como falar pelo celular. Para os especialistas, falta punições.
     Dirceu Rodrigues Alves, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego(Abramet), diz que no Brasil os crimes de trânsito normalmente têm penas brandas  e raramente o motorista e responsável é setenciado à  prisão. "Não há punição. Hoje se paga doando cestas básicas. Os crimes são sempre considerados culposos (quando não há intenção de matar)", afirma. "A questão é que o veículo é uma arma e o motorista desconhece isso, ou ignora", emenda. Os últimos dados sobre  trãnsito no País são de 2008 e mostram que as taxas de mortalidade nas ruas em decorrência de imprudência são duas vezes maiores que a de países como o Canadá.

     Recentemente, o engenheiro Marcelo Malvio de Lima, de 36 anos, se envolveu no acidente que matou a advogada Carolina Menezes  Cintra Santos, de 28 anos, em São Paulo.

             APENAS NO BRASIL, O TRÂNSITO MATA POR ANO MAIS DE 38 MIL PESSOAS. ISSO EQUIVALE A 100 VÍTIMAS FATAIS POR DIA.
      
     Lima dirigia um Porsche a mais de 150Km/h, de acordo com a perícia. Segundo o delegado responsável pelo caso, Paul Henry Verduras, do 15º Distrito Policial, ele deve ir a júri popular e pode responder por homícidio doloso (quando há intenção de matar). Para não ser preso na noite do acidente, o engenheiro pagou fiança de R$ 300 mil.

     Outro caso famoso de imprudência é do ex deputado paranaense Luis Fernando Ribas Carli Filho, que em 2009, matou os jovens Gilmar Yared, de 26 anos, e Carlos Murilo de Almeida, de 20 em Curitiba (PR). Com o impacto da batida, o carro dos jovens "voou" por mais de 100 metros. Carli Filho responde a processo em liberdade pelo acidente. Ele dirigia com a habilitação suspensa. De acordo com a perícia do Instituto de Criminalística do estado, Carli filho estava alcoolizado e dirigia a 167km/h numa via de velocidade máxima de 60km/h. Ele deve ir à júri popular ainda este ano, por duplo homicídio com dolo eventual.

      NÚMERO DE VEICULOS SUBIU DE 35 MILHÕES NO PAÍS EM 10 ANOS. DE CADA TRÊS BRASILEIROS, UM TEM CARRO

     Além da imprudência, dois oitros fatores concorrem para o número elevado de acidentes fatais: o crédito facilitado e a estabilidade econômica que fez surgir uma nova classe média com sede de consumo. A quantidade de vaículos nas ruas do país mais do que dobrou em 10 anos, atingindo a marca de quase 65 milhões no fim do ano passado, informa o Departamento Nacional de Transito. Ou seja, há hoje 35 milhões de veículos mais em circulação, uma média de um carro para cada 2,4 brasileiros.

     As internações por lesões de vítimas de acidentes de trânsito custaram ao Sistema Único de Saúde (SUS) mais de R$ 113 milhões em 2008. Um estudo feito pelo Hospital das Clínicas revela que as vítimas  de atropelamento representa mais de 20% das internações, seguidas pelos acidentados com motos, com 19%. Os homens são as maioria: 62,9% em atropelamento e 89,3% nos acidentes com motos.

     O adminstrador Vitor Gurmam, de 24 anos, foi atropleado à noite na calçada quando voltava de uma festa no mês passado na Vila Madalena, em São Paulo. Do outro lado estava a nutricionista Gabriella Pereira, de 28 anos, ao volante de uma Land Rover. Ela disse à polícia que dirigia o carro do namorado porque ele havia bebido. Vitor foi atingido pela  camionete, que capotou, e  morreu no hospital. O veículo acumula 26 multas(dez por excesso de velocidade). Ainda não se sabe se Gabriella estava alcoolizada. Ela póde ser indiciada por homícidio doloso.

     Segundo a Abramet, as principais vítimas com lesões permanentes são pedestres e motociclistas. Dados do DPVAT revelam que a indenização para vítimas do trânsito com lesões irreversíveis é a que mais cresce no País.Em 2005, as indenizações por invalidez respondiam por 17% do total de ressarcimentos do  seguro. No primeiro semestre de 2010, o percentuial subiu para 59%. "Estudo feito em Rio Preto revelou que em 70% dos acidentes na cidade um motoqueiro está envolvido", diz Marcelo dos anjos, gerente da Associação Preventiva às Vitimas do Trânsito, sediada no interior paulista.

     A tecnologia deixou os carros mais seguros, mais também mais velozes, aumentando os riscos. Seguindo Johann Gwehenberg, chefe de pesquisa de acidentes e Prevenção de Sinistros da Alemanha, o ônibus é o veículo mais seguro, porque os motoristas sçao treinados e andam em velocidade moderada. "O índice de fatalidade por milhagem é 49 vezes menor do que viajar de carro." Em 2006, apos constatar que a mortalidade no trânsito não caía, a Organização das Nações Unidas decidiu que de 2011 a 2020 será a decada de redução de Acidentes. A meta é reduzir em 50% as ocorrências no periodo. O Brasil aderiu à proposta e está implantando o Plano Nacional de Redução para a Década, que aborda fiscalização, educação, saúde, infraestrutura e segurança veicular.

     Segundo Alves, da Abramet, para resolver o problema em curto prazo é necessário rigor. "É preciso fiscalizar e punir duramente quem não cumpre as leis." Para o especialista, a educação no trânsito precisda começar na infância, abordando atitudes dos pedestres e os perigos dos carros. "Hoje os motoristas são malformados, não sabem nada. Precisamos salvar a próxima geração que vai estar nas ruas", alerta.

 PRINCIPAIS VÍTIMAS(Dados de acidentes em 2008)

     Pedestres  =  24,2%
     
     Motociclista = 23,4%

     Ocupantes de Automóveis = 22,1
     Ciclistas = 4,2

     Ocupantes de Caminhões = 1,9%

     Ocupantes de ônibus = 0,5

          
                              
       

     Segundo o Mapa da Violência 2011, entre 98 e 2008, houve um aumento de 32,4% nas mortes dos jovens (de 15 a 24 anos) em decorrência de acidente de trânsito. Em comparação com o número de vítimas entre a população em geral, o número de jovens mortos no trânsito cresceu 26,5%.

     O relatório apontou ainda que em em cinco estados brasileiros (São Paulo,Santa Catarina, Roraima,Tocantis e Piauí) morreram mais jovens vítimas de acidentes de trânsito do que em homícidios em 2008. Segundo o IBGE, os brasileiros entre 15 e 24 anos representavam 18,3% do total da população naquele ano (ou 34,6 milhões de pessoas).
     Estados como Tocantins e Mato Grosso, que em 10 anos representavam taxas relativamente baixas ao contexto nacional, tiveram significativo crescimento na letalidade dos acidentes em trânsito. Em 2008, os dois estados assumiram as primeiras posições no ranking nacional de mortes erntre  jovens com 109,6% e 75 % de aumento, respectivamente. 
           
                  Estados se Mobilizam

    São Paulo lançou em maio campanha para proteger pos pedestres: Agentes em cruzamentos sem semáforos auxiliam na travessia. A partir de amanhã, quem invadir a faixa ou pôr pedestres em perigo será multado em R$ 191,53. Outra medida foi a redução do limite de velocidade para 60Km/h em grandes vias paulistanas. A meta é reduzir os acidentes em 20%.
     No Amazonas, a campanha "Amigo Legal", sobre os perigos da mistura álcool e direção, quer diminuir os acidentes em 10% até o fim do ano. Agentes vão a bares e escolhem uma pessoa do grupo para voltar dirigindo. eleito, o "Amigo Legal" recebe pulseira e uma búlsola de campanha. 
     O Paraná, o terceiro estado em vítimas fatais, iniciou campanha para os motociclistas em Umuarama. As ocorrências com  motos somam 65% do total de acidentes no município.
     No Tocantins, com o tema "A Vida é feita de escolhas", o Governo faz blitze educativas, e distribui panfletos sobre dicas de segurança para quem vai pegar a estrada.

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