quarta-feira, 7 de março de 2012

Parabólica: Estilo Cissa Chaggas!

 JNV ANO 1 Nº 1  JAPARATUBA SERGIPE  Pág. 328

 

Mulher Maravilha quer lutar pelos jovens

Candidata a vereadora pelo DEM-BA, Cissa Chaggas quer mostrar que entende tanto de política quanto dança
Cissa Chaggas ficou famosa com o hit do Carnaval lançado pela banda Leva Nóiz / Divulgação Cissa Chaggas ficou famosa com o hit do Carnaval lançado pela banda Leva Nóiz Divulgação.
O DEM da Bahia também está entre os partidos que contam com ajuda de famosos para disputar as eleições. Para 2012, o partido aposta na dançarina Cissa Chaggas, de 27 anos, que ficou conhecida como a Mulher Maravilha, ex-dançarina da banda LevaNóiz.

Cissa é estudante de direito e, como ela mesmo diz, futura delegada federal. Segundo a dançarina, ela sempre esteve envolvida com a política e agora, famosa, vê uma oportunidade de lutar “pelos jovens e pela classe artística”.

Veja abaixo a entrevista de Cissa Chaggas ao Portal da Band.

Portal da Band – Por que você resolveu entrar para a política?
Cissa Chaggas – Na verdade, eu fui filiada, durante sete anos ao PSL. Já trabalhei em órgãos públicos, trabalhei com três deputados, na Saeb (Secretaria da Administração do Estado da Bahia) e na Fundação Gregório de Matos – fundação cultural mantida pela prefeitura de Salvador. Mas as pessoas não sabem disso. Eu sou dançarina por vocação e priorizava a carreira, mas sempre fui ligada à política. No ano passado comecei a cogitar a hipótese [de me candidatar]. Esse ano o DEM me procurou, me desfiliei do PSL e resolvi aceitar o convite do DEM.

PB  - O fato de você ter sido dançarina da banda LevaNóiz vai ajudar ou prejudicar sua campanha? Por quê?
CC – Eu acho que é óbvio que as pessoas começam a criticar quando artistas se candidatam. Mas também acho que é contraditório. As pessoas criticam políticos de carreira porque muitos estão envolvidos em esquemas de corrupção, mas não aceitam que pessoas de fora se candidatem.

Sou uma cidadã do mundo como qualquer outro, pago meus impostos, mas tenho acesso à mídia e com isso fica mais fácil tentar lutar pela população. Conheço muitos artistas que têm ideias e projetos bons, mas que não têm oportunidade de implantar.

Vou usar minha imagem pública para que as coisas sejam realizadas, tanto no meio artístico quanto fora dele. Artista não é só cantor e dançarino. É escultor, pintor, grafiteiro e muito mais. Há uma quantidade de profissionais enormes que trabalha quando se faz um evento, por exemplo. Se não fossem eles, nada aconteceria e ninguém lita por eles.

Sem contar as pessoas que querem ser [artistas] e não têm oportunidade. Muita coisa pode ser englobada nesse projeto. É com essa vertente que eu quero trabalhar. O acesso à cultura é muito importante para a formação de qualquer jovem.

PB - Você já sofreu preconceito na vida política por ter sido dançarina?
CC - Preconceito não diria, mas as pessoas estranham quando sabem que sou candidata, mas quando abro a boca isso muda. Sou artista, mas sou cidadã. Tanto no LevaNóiz quanto nas outras bandas que já dancei nenhuma é de baixaria, apelação, não tem roupa apelativa, não tem frase apelativa. As pessoas estranham de primeira, mas se surpreendem quando conversam comigo.

PB – Você pretende usar a imagem de Mulher Maravilha na campanha?

CC – No ano passado eu deixei a banda. Mas vou me apresentar como Cissa Maravilha. As pessoas vão associar a imagem e eu fico muito feliz com isso. Me orgulho de ter sido a Mulher Maravilha, é uma personagem. Mas, independente disso, sou a Cissa Chaggas, estudante de direito, sou cidadã e futura deputada federal.

PB – Do que você acha que a cidade de Salvador precisa ser salva?
CC – Existe ainda muita coisa. Salvador melhorou muito nos últimos anos, independente das administrações anteriores. Se eu disse que não estaria mentindo. Mas ainda há muita coisa para melhorar. Como o transporte, a saúde, educação e principalmente a segurança pública.

É uma cidade que tem violência como qualquer outra, mas hoje Salvador tem índices de 25 a 30 homicídios por mês. Precisamos colocar a segurança em primeiro lugar e também a luta contra as drogas. O jovem não tem oportunidade de trabalho. Além disso, eu o esporte e a arte podem tirar o jovem da criminalidade.

PB – Quem é seu ídolo na política?
CC – Eu sempre admirei o avô [senador Antônio Carlos Magalhães], atualmente, por conta da proximidade, eu admiro o neto [ACM Neto, líder do DEM e deputado federal da BA].


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